quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Entrevista Com O Produtor Canadiano Elaquent By Hostil(English Version)


Hostil- hello mr elaquent how r u???
Elaquent - im good, im good. lots of big things happening lately, cant complain.
Hostil- how old r u????when did u born????
Elaquent- im 23, born in Ottawa, Ontario...
Hostil- who r u behind the music???
Elaquent-behind the music im just a video game head obsessed with sega genesis and kung fu movies. lol
Hostil- how and when was ur fisrt contact with music???
Elaquent-i took piano lessons when i was about 6 or 7...which is the first thing musical i ever tried....made my first beat at age 13 and im 23 now...so i guess i've been at it forever.
Hostil- what r ur ispirations???
Elaquent- im inspired by lots of the usuals...J Dilla, Pete Rock, Primo, Rza to name a few...also a big fan of Amy Winehouse, Flying Lotus, Musiq, D'Angelo as well.
Hostil- wich album r u currently listening????
Elaquent-right now im bumpin my man Aspect 1's "Vibe Ready" album....cop that!..haha as well some exclusives i got from my man Kelakovski. just bought Slakah the Beatchild's new album, highly recommended.
Hostil- whats ur beast beat????
Elaquent-my best beat changes every 2 weeks lol, but right now 2am Reflections off of After Midnight might be my personal favourite.
Hostil- J dilla or Madlib??????????
Elaquent- j dilla all day. he mastered that soul shit, gotta give it to jay dee. i am a big fan of madlib tho.
Hostil- with who do u have work with???
Elaquent- ive worked with my fam Gill Breathin (Es, Solar C, B, Mathematik) as well as Moka Only, O-phrap, Trakz, Mishoo the Drumkit to name a few, ranging from lots of different places.
Hostil- who r u intending to work??
Elaquent- im hoping to do more work with moka only, as well as a neo soul singer in the future. otherwise i'll always work with the same circle of artists i've collaborated with in the past.
Hostil- who is ur fav mc????
Elaquent- hands down Elzhi of Slum Village. nobody can put together a verse like him...he's great live too.
Hostil- what is ur fav rap album???
Elaquent- definetely Common's "Like Water for Chocolate" album. everything from the production, to the lyrical content and the general flow of the album are seamless. some of jay dee's best production in my opinion..
Hostil-what do u think about beefs???
Elaquent- beef is dope! as a listener i suppose...lol the problem is that most beefs today arent interesting to follow...the last good beef was Nas and Jay-Z. that one always remained hip hop too.
Hostil- do u sell beats ???? how much is it???
Elaquent- i do sell beats. if anybody is interested, they can holler at me directly. pricing depends on a variety of circumstances...
Hostil- future plans???
Elaquent-im releasing a couple albums on 12", one will be released on ThinkLoud Records (shoutouts to Corn) sometime in 2010. otherwise, i've got an album im working on with my man Baker, from UK. that will be on itunes. im looking to get on the road a lot to do beat sets and build. heading out to LA in a few weeks, and then we'll see from there.
Hostil-what can mcs do to work a full album with u???i mean guiz in africa for example???
Elaquent-lol frankly im super busy with a lot of projects at the moment, but anyone looking to reach me can get at me: elason10@hotmail.com. just make sure you've got music available for me to listen to and i guess we'll see from there..
Hostil- tell me somethin i should know...
Elaquent-hmmm....thanks to any and everybody who downloaded and supported After Midnight, the In Colour tapes, and my lps with Intro and Bhon. all of them are still available for free on my myspace. if u like what you hear, please support my future releases. get at me on facebook and twitter, just search for Elaquent.
Hostil- send props to ur niggaz
Elaquent- shoutout to Gill Breathin, ThinkLoud records, Digi Crates, and all my ppl that im building with, and everybody out there reading this. bigups to Analogico 1!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Submundo Crew - Mixtape Eternos(2009)



Brevemente essa mixtape tara aqui em primeira mao pra todos amantes do rap bruto e duro aquele rap que traz rimas cruas e uma realidade dura..Fiquem atentos essa cena ta UNDERGROUND...

Carbono Ta De Volta e Ta Beefar Muito



Caros Srs. em concequecnia de alguns comportamentos nao abonatorios que se tem vindo a registar no movimento hip-hop feito em angolaeu Carbono (verdadeiro Mc) com cerca de 13anos no movimento hip-hop, venho por esta informar que ja esta ser levado a cabo uma sequencia de beefs contra estes Mc's, supostos Mc's que dizem ser originais mas k por azar do destino toda orinalidade deles é roubada ouçam a musica.... por favor ganharão outra noção duk se diz ser rap consciente e original.
Atenção: não pretendo com isso n1 tipo de fama ou protagonismo, com toda sinceridade.... so preciso k s mude de atitude destes meus manos ai citados, e outra, este é so o primeiro....
Carbono-F.B.I(Fobia a Bosta Instrumentalizada)Diss a Kid Mc,Action Nigga,Dji Tafinha,Erick Shyne,Kool Kleva,Cage One.
Download Do Beef

O Velorio Beef Do Kid Po Tafinha By Hostil


Heheheheh eu pessoalmente nao contava com essa do Kid Mc mas o nigga mostrou que tinha uma ultima palavra a dizer.....
Download

domingo, 27 de setembro de 2009

Entenda a crise financeira por Hostil

A crise no mercado hipotecário dos EUA é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência.
O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. Os juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) vieram caindo para que a economia se recuperasse, e o setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos. A demanda por imóveis cresceu, devido às taxas baixas de juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano.
Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, na expectativa de que a valorização dos imóveis fizesse da nova compra um investimento. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e, também, gastar (mais).
As empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o segmento "subprime". O cliente "subprime" é um cliente de renda muito baixa, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. Esse empréstimo tem, assim, uma qualidade mais baixa --ou seja, cujo risco de não ser pago é maior, mas oferece uma taxa de retorno mais alta, a fim de compensar esse risco.
Em busca de rendimentos maiores, gestores de fundos e bancos compram esses títulos "subprime" das instituições que fizeram o primeiro empréstimo e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começa a superar a demanda e desde então o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.
Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta --com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.
No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.
Financiadoras
Em setembro do ano passado, o BNP Paribas Investment Partners --divisão do banco francês BNP Paribas-- congelou cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia, citando preocupações sobre o setor de crédito 'subprime' (de maior risco) nos EUA. Segundo o banco, os três fundos tiveram suas negociações suspensas por não ser possível avaliá-los com precisão, devido aos problemas no mercado "subprime" americano.
Depois dessa medida, o mercado imobiliário passou a reagir em pânico e algumas das principais empresas de financiamento imobiliário passaram a sofrer os efeitos da retração; a American Home Mortgage (AHM), uma das 10 maiores empresa do setor de crédito imobiliário e hipotecas dos EUA, pediu concordata. Outra das principais empresas do setor, a Countrywide Financial, registrou prejuízos decorrentes da crise e foi comprada pelo Bank of America.
Bancos como Citigroup, UBS e Bear Stearns têm anunciado perdas bilionários e prejuízos decorrentes da crise. Entre as vítimas mais recentes da crise estão as duas maiores empresas hipotecárias americanas, a Fannie Mae e a Freddie Mac. Consideradas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, "tão grandes e tão importantes em nosso sistema financeiro que a falência de qualquer uma delas provocaria uma enorme turbulência no sistema financeiro de nosso país e no restante do globo", no dia 7 deste mês foi anunciada uma ajuda de até US$ 200 bilhões.
As duas empresas possuem quase a metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação nos EUA; no segundo trimestre, registraram prejuízos de US$ 2,3 bilhões (Fannie Mae) e de US$ 821 milhões (Freddie Mac).
Menos sorte teve o Lehman Brothers: o governo não disponibilizou ajuda como a que foi destinada às duas hipotecárias. O banco previu na semana passada um prejuízo de US$ 3,9 bilhões e chegou a anunciar uma reestruturação. Antes disso, o banco já havia mantido conversas com o KDB (Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul, na sigla em inglês) em busca de vender uma parte sua, mas a negociação terminou sem acordo.
O Bank of America e o Barclays também recuaram, depois que ficou claro que o governo não iria dar suporte à compra do Lehman. Restou ao banco entregar à Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York um pedido de proteção sob o "Capítulo 11", capítulo da legislação americana que regulamenta falências e concordatas.
Combate
Como medida emergencial para evitar uma desaceleração ainda maior da economia --o que faz crescer o medo que o EUA caiam em recessão, já que 70% do PIB americano é movido pelo consumo--, o presidente americano, George W. Bush, sancionou em fevereiro um pacote de estímulo que incluiu o envio de cheques de restituição de impostos a milhões de norte-americanos.
O pacote estipulou uma restituição de US$ 600 para cada contribuinte com renda anual de até US$ 75 mil; e US$ 1.200 para casais com renda até US$ 150 mil, além de US$ 300 adicionais por filho. Quem não paga imposto de renda, mas recebe o teto de US$ 3 mil anuais, teve direito a cheques de US$ 300.